Retorno continua alto após Lei da Energia Solar, saiba o motivo
Quem já usufrui da economia gerada pelo uso da energia solar consegue entender melhor o quanto é possível se beneficiar dessa escolha. Não sobra dúvida sobre as vantagens do investimento, por isso vale a pena explicar por que o retorno continua alto após a nova lei.
Como muitas pessoas que acompanham as novidades do setor já sabem, a Lei da Energia Solar foi sancionada em janeiro de 2022 e trouxe algumas mudanças em 2023.
Ela trouxe mais segurança para o setor, mas também apresentou a chamada “taxação solar“, que é uma expressão superficial para falar sobre a Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição (TUSD fio B).
Assim, para aqueles que têm ou desejam ter energia solar residencial ou na empresa, é fundamental entender bem essas mudanças. Então, vamos explicar melhor os motivos para o retorno continuar alto mesmo após a nova lei.
Índice
2. Quando a lei começa a valer?
3. Sim, energia solar continua sendo investimento vantajoso
A taxação da energia solar
Um dos tópicos que essa nova lei traz para a energia solar é a definição de limites de potência instalada de minigeração distribuída para aqueles que se utilizam do sistema on grid.
Anteriormente, havia isenção dessa tarifa para quem optasse por esse tipo de instalação. Agora, com essa nova regra, apenas ficaram isentos da cobrança da tarifa quem já possuía um sistema instalado até seis de janeiro de 2023. No entanto, a isenção vale até 2045, depois a cobrança passará a valer.
Compreenda melhor essas mudanças: saiba por que o investimento em energia solar só cresce e o que a taxação do sol mudou.
Quando a lei começa a valer?
A nova regra começou a valer a partir do mês de janeiro de 2023. A cobrança será implementada aos poucos, sendo 15% o percentual cobrado inicialmente até chegar a 90% em 2028.
A ordem de taxação se dará da seguinte maneira:
- modelos que tenham autoconsumo de até 500 Kw;
- geração junto à carga;
- geração compartilhada;
- EMUC (Empreendimento com Múltiplas Unidades Consumidoras);
- fontes despacháveis.
A partir de 2023, portanto, aqueles que resolverem investir em energia solar deverão pagar a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD Fio B), que se refere ao uso da infraestrutura que a distribuidora irá disponibilizar durante os períodos em que a geração simultânea não ocorre.
A regra sobre a compensação de crédito na conta de luz também mudou. Agora, os créditos passarão por uma taxa para poder cobrir as despesas da distribuidora convencional de energia, isso tem relação com o investimento que essas empresas fazem na rede elétrica e na infraestrutura.
Sim, energia solar continua sendo investimento vantajoso
Mesmo com a mudança trazida pela Lei da Energia Solar e a nova taxação referende ao uso da rede de distribuição, as vantagens continuam maiores comparado à utilização da energia comum.
Aproveite para entender o payback do investimento em energia solar após novidades da lei.
Lembrando que optar pelo investimento em energia solar em 2023 significa apenas que pagará a taxa de maneira progressiva. Porém, mesmo com esse custo, a economia na conta de luz garante o retorno do investimento em cerca de três anos e poucos meses (pode variar de um a quatro meses).
Ou seja, é um impacto mínimo frente às vantagens e à economia de contar com a energia solar, limpa e sustentável.
Então, aproveite que entendeu um pouco mais sobre o assunto e venha fazer uma simulação de projeto de energia solar conosco e aproveite para tirar todas as suas dúvidas!